Casino da Póvoa vai acolher profissionalmente utentes do MAPADI

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O Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual (MAPADI) e o Casino da Póvoa de Varzim celebraram, na segunda-feira da semana passada (17), um protocolo formal de colaboração para a promoção de ações conjuntas que visam a integração profissional dos cidadãos com deficiência

No protocolo, são definidas ações a desenvolver no âmbito da formação profissional, como outras medidas de intervenção que potenciem a empregabilidade da pessoa com deficiência. O MAPADI poderá promover a componente de formação prática em contexto de trabalho, no âmbito da formação profissional, ou a colocação em posto de trabalho, mas também permitir o desenvolvimento de atividades socialmente úteis.

António Ramalho, presidente da direção do MAPADI, defende que “a formação e a inserção profissional de pessoas com deficiência é uma questão crucial, na medida em que o trabalho e o emprego produtivo revestem de uma importância estruturante para as pessoas, para as famílias e para a sociedade no seu conjunto”.

“A integração dos cidadãos e as cidadãs com deficiência torna as sociedades mais evoluídas”, garantiu. Para tal, reforça a necessidade da “mobilização alargada da sociedade”, incluindo dos agentes económicos. “O Casino da Póvoa da Póvoa é um parceiro ativo e estratégico do MAPADI na implementação dos objetivos de integração profissional e social da pessoa com deficiência intelectual, manifestando ativamente a sua responsabilidade social”, disse.

Para o presidente do MAPADI, “a responsabilidade social não se limita ao cumprimento de todas as obrigações legais. Envolve ir mais além, através de um maior investimento em capital humano e na articulação com as comunidades locais”.

Por isso, “a responsabilidade social de uma empresa deve ser considerada como um investimento e o investimento na empregabilidade do cidadão com deficiência é altamente produtivo. Ao estarem inseridos no mercado de trabalho, os cidadãos com deficiência têm esta oportunidade de se mostrarem como cidadãos igualmente ativos e participativos na sociedade, e deste modo permite-lhes contrariar o estigma existente e incrementar o seu próprio valor. Isso reflete-se na sua motivação que é reconhecida como sendo muito elevada relativamente aos restantes trabalhadores e uma das caraterísticas que os diferencia”, frisou.