No primeiro dia de novembro, a comunidade católica celebra o Dia de Todos os Santos, altura em que é tradição visitar os túmulos dos entes queridos que já faleceram. Depois de, no ano passado, a cerimónia ter sido suspensa devido à pandemia, em 2021 volta a acontecer, ainda que com algumas restrições.
O Padre Avelino Castro, Prior da Matriz da Póvoa de Varzim, adianta ao MAIS/Semanário que, na cidade, as cerimónias estão divididas em dois dias: no cemitério nº1, serão realizadas no próprio feriado, segunda-feira; no cemitério nº2, no domingo seguinte, dia 7 de novembro. Em ambos os dias, o início dar-se-á pelas 15h.
Apesar de os cemitérios serem estruturas ao ar livre, a utilização da máscara é obrigatória durante toda a sessão.
No entanto, “não há procissão da Igreja Matriz até ao Cemitério, como em anos transatos. Haverá, apenas, a concentração de todas as confrarias na Capela do Cemitério. Após a reunião, vamos sair em procissão dentro do Cemitério, e faremos o percurso normal das sete estações, dentro do cemitério”, explica o prior.
Caso chova, a romaria pelo cemitério ficará sem efeito, fazendo-se apenas as orações, os sete momentos.
Para o bom funcionamento das cerimónias, o Padre Avelino apela à “responsabilidade de todos”, que é “fundamental depois desta fase em que estivemos confinados, parados, sem estes momentos tão particulares e singulares na vida das pessoas”.
“Neste início do mês de novembro, mês das almas, sinto-me solidário, sobretudo com todas as famílias que ficaram sem os seus entes queridos, que partiram para a casa do Pai, fruto da covid-19. Rezo por estas famílias de uma maneira muito particular, no dia 1 e no dia 7, nos cemitérios”, termina o pároco.