Comunidade ucraniana passa a ser a segunda maior residente em Portugal

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Como consequência da guerra na Ucrânia, têm chegado a Portugal milhares de pedidos de proteção temporária. Segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), enviados à agência Lusa, desde o início da invasão encetada pela Rússia, a 24 de fevereiro, cerca de 18.400 cidadãos ucranianos pediram proteção temporária a Portugal.

O SEF adianta ainda que antes do início da guerra viviam em Portugal 27.200 ucranianos. Atualmente, o número cresceu para mais de 45.500.

Assim, a comunidade ucraniana passou a ser a segunda maior residente em Portugal. Em primeiro lugar, está a comunidade brasileira, com 209.072 cidadãos residentes no país.

Agora em terceiro lugar, mas anteriormente em segundo, está a comunidade de cidadãos do Reino Unido, que são cerca de 42.300.

Os pedidos de proteção temporária dos cidadãos ucranianos contemplam o período de um ano, que pode ser alargado por dois períodos de seis meses. Neste regime, os cidadãos protegidos temporariamente em Portugal têm acesso a número fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde.

Na Póvoa de Varzim, segundo dados da Câmara Municipal do final de fevereiro, estavam referenciados cerca de 150 cidadãos ucranianos, no entanto Oksana Maia, um dos membros da comunidade e organizadora das recolhas de bens para a Ucrânia, garantiu ao MAIS/Semanário que este número seria “de certeza” muito maior. Com a chegada de refugiados ucranianos ao concelho, é previsível que o número aumente ainda mais.