O jogo da Taça entre Aguçadoura e Rates, disputado em Navais na quarta-feira, foi interrompido aos 60 minutos devido a desacatos nas bancadas. O resultado na altura era de 1-0 para os aguçadourenses.
De acordo com o presidente do Rates, Adérito Serra, os ânimos terão ficado exaltados quando jogadores das duas equipas viram o cartão vermelho após uma falta.
“Um atleta nosso chutou a bola para fora do campo, zangado com a expulsão. Logo a seguir, um jogador deles veio ao nosso banco, pegou numa bola e também a atirou para fora. A partir daí é que se gerou a confusão. Depois os adeptos deles vieram cair em cima de nós, a pegar connosco, embora nós nem os estivéssemos a tratar mal nem nada. A partir daí, começaram os desacatos na bancada, claro. E o jogador deles que foi expulso também foi para a bancada armar lá confusão”.
Adérito Serra diz que houve “empurrões e muros” e que “um adepto da nossa equipa, um jovem, ficou com o nariz a escorrer sangue”.
Pode parecer um cenário violento mas a verdade é que o presidente do clube diz que “nem foi nada de mais” e que “havia todas as condições para continuar o jogo mas o árbitro achou que não”.
Contactado pelo MAIS/Semanário, o presidente do Aguçadoura, Carlos Capela, não quis prestar declarações.