A Capela Marta, fundada na Póvoa de Varzim a 19 de março de 1951, está a festejar sete décadas de música coral, socialização e amizade.
Pelos motivos que já se tornaram habituais, as celebrações têm sido assinaladas nos meios online, com a partilha de imagens e testemunhos de pessoas que marcaram a história da associação e do coro. Na página de Facebook, também a direção deixou uma mensagem sobre a efeméride:”Festejar 70 anos na vida de uma instituição é um marco assinalável. Tem sido um percurso dedicado à música coral e à Póvoa de Varzim, em que a socialização e a amizade sempre foram fatores preponderantes”, expressou João Magalhães, presidente da associação.
“É de elementar justiça que lembremos todos aqueles que tornaram possível este caminho. Desde logo o nosso fundador, Antoninho Marta que, além de maestro, compôs a maior parte das músicas que hoje cantamos. Também Francisco Cunha, o maestro que lhe sucedeu, bem como Jorge Ferreira e Alberto Gomes, sem esquecer os antigos elementos do coro”. De entre eles, recordou “com muito carinho” o “nosso amigo” Albino Maio Baptista de Lima, conhecido como ‘Bino Pescadinha’, presidente honorário que faleceu recentemente vítima de doença. Também mencionou o atual maestro Tiago Pereira e os componentes do coro, os “grandes responsáveis” pelo excelente momento que o grupo vive”. Referiu particularmente o nome de Tomás Pontes, que desde a fundação da Capela Marta “continua connosco a dar tudo de si”.
Falou ainda do conjunto de músicos, coros e instituições que “partilharam todo o seu conhecimento e nos ajudaram a crescer”, e deixou um agradecimento especial aos sócios, às empresas, à União de Freguesias de Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, e à Câmara Municipal.
“Apesar dos tempos que vivemos, que nos obrigam ao confinamento, a Capela Marta encontra-se animada e ciente de que o futuro é risonho. Projetos não faltam e vamos voltar mais fortes”, concluiu o presidente.