Numa carta dirigida aos pais, os responsáveis pela Creche e Jardim de Infância de Santa Zita na Póvoa de Varzim, informaram que não podem aceitar inscrições para o próximo ano letivo, porque a instituição decidiu “encerrar em definitivo” o equipamento instalado na Póvoa de Varzim, e que está situado na Rua Rocha Peixoto, em frente ao antigo quartel da cidade, onde funcionam serviços camarários.
Em carta da passada quinta-feira e assinada por membros da direção nacional da Obra de Santa Zita, a IPSS revela que “é uma situação dolorosa mas necessária para não pôr em risco a sustentabilidade da instituição”, e indicam que irão manter os atuais serviços até ao último dia do mês de agosto.
A instituição aponta como motivos para a decisão que “desde há alguns anos que a Obra de Santa Zita se confronta com a situação deficitária”, e “o elevado custo de manutenção e a necessidade imperiosa da requalificação do equipamento”, como também “a instabilidade do número de utentes e insuficiência dos financiamentos” para dar resposta às causas sociais.
Pais surpreendidos tentam reverter situação
Entretanto, uma grande maioria dos pais das cerca de 120 crianças que utilizam as instalações da Obra de Santa Zita na Póvoa de Varzim, dizem-se surpreendidos com a situação e já estão a promover um abaixo assinado para entregar na Câmara Municipal da Póvoa, no sentido que a autarquia possa ajudar a que não haja encerramento da atividade ou “a sua municipalização”.
Na missiva que está a circular nas redes sociais, os pais indicam as dificuldades em arranjar vagas em outras entidades para colocarem os seus filhos, e muitos deles indicam que caso fossem alertados mais cedo “teria sido possível encontrar alternativas”.
A IPSS na Póvoa de Varzim conta com 21 funcionárias e de acordo com informações já foram avisadas de um processo de “despedimento coletivo”.