Salas designadas a cada grupo de crianças, distanciamento na hora da sesta e nas refeições, pais, mesmo vacinados, deixam as crianças na porta. A Direção-Geral da Saúde atualizou, nesta quinta-feira, as orientações para as creches e amas.
O distanciamento físico continua a dever “ser maximizado”, embora o documento não defina uma distância interpessoal específica. Desta forma, deve haver distância “entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras”, e às refeições “os lugares devem estar marcados”.
Também “os catres (colchões) devem ser separados”, “mantendo as posições dos pés e das cabeças das crianças alternadas”. Adianta-se que cada criança “deverá utilizar sempre o mesmo” colchão. A norma determina ainda que a cada grupo de crianças deve corresponder apenas um funcionário, sendo organizados em salas fixas.
“Todos os funcionários devem usar máscara certificada”, “todo o espaço deve ser higienizado” e, tendo em conta a evolução da epidemia, “poderá ser considerado um rastreio a todos os funcionários, independentemente do seu estado vacinal”, avança o documento.
Na altura de deixar ou ir buscar a criança, devem ser definidos “horários de entrada e de saída desfasados” e “as crianças devem ser entregues/recebidas individualmente pelo seu encarregado de educação à porta do estabelecimento, evitando, sempre que possível, a circulação dos mesmos dentro da creche”.
É também desaconselhado que as crianças levem “brinquedos ou outros objetos que não sejam indispensáveis para a creche”.
“Existe potencial de transmissibilidade de SARS-CoV-2 nas creches, creches familiares e amas, pelo que devem ser devidamente implementadas medidas de prevenção e controlo de infeção”, atenta a DGS, notando que há “maior dificuldade em aderir às medidas preventivas por parte das crianças deste grupo etário”, ou seja, até aos três anos de idade.