O Correntes d’Escritas está de volta ao presencial com a sua 23ª edição, num “marco de esperança” depois de uma edição ‘à distância’ no ano passado. Entre 22 e 26 de fevereiro, a Póvoa de Varzim acolhe mais uma vez o festival do livro e da leitura, que decorre desde 2000.
“As Correntes d’Escritas são os abraços. Isto é o retomar dos abraços, da força, do afeto e da cumplicidade entre editores, escritores, agentes literários, público e o leitor”. Para Luís Diamantino, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, o regresso às salas do Cine-Teatro Garret é “um marco de esperança que queremos agarrar com as duas mãos”.
Certificado de Vacinação deve ser apresentado à entrada
De resto, será um Correntes muito próximo do normal pré-pandemia, mas dentro das regras impostas. “Vamos ter de ter lugares marcados, não será como antigamente, em que o público estava derramado pelas escadarias e por todos os recantos deste teatro. Vai ser com as regras da Direção-Geral da Saúde, com certificado de vacinação à entrada”, avançou Luís Diamantino.
O levantamento prévio dos bilhetes, que continuam gratuitos, vai ser obrigatório antes das sessões. Cada pessoa pode marcar e levantar até ao máximo de quatro bilhetes, e deve fazê-lo até duas horas antes do evento.
A sessão de abertura do Correntes d’Escritas realiza-se no dia 23 de fevereiro, pelas 11h, no Casino da Póvoa. Segundo Susana Saraiva, “após um ano sem Correntes, estamos muito contentes por poder abrir as portas e para podermos receber o público e anunciar o vencedor” do Prémio Literário Casino da Póvoa.
Mais pormenores na edição papel de 9 de fevereiro
Fotos José Alberto Nogueira
