Os velórios continuam proibidos, mas na cerimónia fúnebre ou no funeral, caso a família o deseje e se “houver condições”, o caixão pode ser aberto, mas de forma rápida e pelo menos um metro de distância, informou a Direção Geral de Saúde, que atualizou as normas sobre o procedimento após a morte.
Outra situação possível é que essa visualização seja feita “através de caixões com visor”, com a DGS a sublinhar que em qualquer caso “não é permitido tocar no corpo ou no caixão”.
No entanto a DGS sublinha que “o caixão deve, preferencialmente, manter-se fechado”.
Para o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Carlos Almeida, a mudança é importante para as famílias, mas o conselho é que as empresas do setor continuem a privilegiar a visualização do rosto apenas através de um visor.
Continua a ser proibido o aglomerado de pessoas nos funerais e obrigatório o controlo das distâncias de segurança, e o distanciamento entre pessoas deve ser escrupulosamente mantido (2 metros) durante todo o funeral, evitando qualquer contacto físico.