Foram divulgados no final da semana passada os vencedores da 6ª edição do Prémio Cinco Estrelas Regiões 2023. Entre os distinguidos, está a empresa poveira GESE Mediação de Seguros, na categoria Mediadores de Seguros.
A GESE Seguros nasceu em 1974 pelas mãos de Alberto Câncio Costa. O seu filho, Luís Costa, é quem gere hoje a empresa, que ganhou este ano o Prémio Cinco Estrelas Regiões com uma taxa de satisfação de 76,80%. Para o gestor, este reconhecimento contribui para o ano “de crescimento e consolidação” que é 2023.
“Terminamos março com um crescimento de 27% em receita cobrada e uma diminuição substancial no peso do ramo automóvel na nossa carteira, estando agora na ordem dos 40%”, afirma Luís Costa, recordando também o ano de 2022, um “excelente ano” com “um forte crescimento orgânico e um aumento considerável de parceiros por aquisição/parceria. Fechamos o ano com mais de cinco milhões de euros em prémios cobrados, isto resultado da atividade comercial da GESE Seguros diretamente. Os resultados consolidados com as outras empresas que intervimos são expressivamente superiores”, garante.
A GESE Seguros trabalha com várias seguradoras, nomeadamente a Allianz, AGEAS, Tranquilidade e Liberty Seguros, e tem uma aposta forte no mercado particular e com PMEs, “60%-40% aproximadamente. Temos também um grande enfoque no ramo vida, especificamente no crédito habitação onde temos parcerias nacionais muito importantes”.
Questionado sobre a reação dos clientes ao aumento das tarifas, o gestor adianta que “gerir aumentos nunca é tarefa fácil”, mas que “os clientes na generalidade entendem pequenos ajustes”. “No entanto, com aumentos muito superiores a 10% obriga-nos a arranjar novas soluções no mercado”, sublinha, “tentando sempre que o cliente reconheça o valor da nossa proposta. Quem vende por preço, morre pelo preço”.
Com 16 colaboradores, a GESE pretende chegar aos 20 ainda este ano. Sobre trabalhar com corretores, Luís Costa diz ter “colaborações pontuais em produtos de nicho” e manter uma “relação próxima com um dos maiores corretores portugueses”, mas “até hoje não temos tido necessidade de recorrer a esse canal”.
De resto, a empresa tem “vários mediadores espalhados pelo país, frutos de aquisições e parcerias de co-medicação”, e está aberta a outras fusões ou aquisições. “É algo que analisamos com muita atenção no mercado, embora sempre com as devidas cautelas que estes negócios obrigam. Digamos que é uma parte complementar com um peso diminuto no universo do grupo GESE Seguros”, termina Luís Costa.