Os empresários da restauração iniciaram há cerca de uma semana, em frente à Câmara do Porto, uma vigília por tempo indeterminado até o Governo discutir os apoios ao setor.
Pelo ‘acampamento’ já passaram 30 empresários da Póvoa de Varzim, numa vigília que aconteceu de segunda para terça-feira. Estiveram representados os restaurantes tradicionais e grupos de restaurantes, e esteve também presente o músico Noé Gavina, que animou os empresários numa noite de muito frio, vento e chuva. Esta quarta-feira também se encontram lá os comerciantes de Vila do Conde.
Nota ainda para a presença de Daniel Serra, poveiro que é presidente da Pro.Var, associação nacional de restaurantes. Não sendo parte da organização, associou-se a este momento como forma de mostrar que está firme ao lado do setor.
“Estou solidário e sinto-me na obrigação de ajudar estes empresários, que, de forma espontânea, querem representar através desta vigília um grito silencioso para chamar à atenção da grave situação que o setor está a passar”, disse em comunicado.
“A Pro.Var continua em contacto permanente com o Governo, para apresentar soluções para mitigar os problemas resultantes das restrições impostas. Estamos a fazer um esforço derradeiro para se conseguir os apoios que setor precisa, não vos vamos abandonar”, concluiu Daniel Serra.
A restauração clama por medidas como apoio às rendas, incentivos com fundos não reembolsáveis, isenção da TSU por seis meses e a redução do IVA.
No total já fizeram parte desta vigília mais de 200 empresários.