Assinala-se nesta sexta-feira, 16 de junho, o Dia Nacional de Luta contra a Paramiloidose, doença que tem na zona da Póvoa de Varzim e Vila do Conde a maior incidência a nível mundial. A data, que coincide com o dia de falecimento de Corino de Andrade, médico que descreveu a doença pela primeira vez, foi assinalada junto ao busto do investigador, no Largo das Dores.
Na cerimónia, o presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose, Carlos Figueiras, frisou que, com os avanços no tratamento da paramiloidose, “agora em cem [doentes], morre um”, mesmo com “muito poucos transplantes hepáticos”.
Destacou ainda o trabalho da associação, garantindo que “tanto comigo como com todos aqueles que agora me rodeiam, com os novos que vão vir, a associação está muito bem entregue. Os nossos doentes podem ter a certeza que nós todos os dias trabalhamos para que a paramiloidose seja com um aspeto muito benigno”, disse.
Andrea Silva, vereadora da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, lembrou que “esta é uma doença difícil, que tem uma vivência difícil, não só por parte dos doentes, mas que envolve toda a família”, porém que atualmente, os doentes “não duram só até aos 40 anos”, “podem durar até aos 70 ou passam”.
Já Virgílio Ferreira, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, destacou a “aliança das três entidades, que já tem muitos anos”, aliança essa que “não se pode desfazer, porque a doença e os doentes exigem de nós que continuemos a pensar neles, a encontrar soluções”.
