Escola Flávio Gonçalves inaugura jardim botânico com mais de 70 árvores (fotos)

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A Escola Dr. Flávio Gonçalves, da Póvoa de Varzim, abriu oficialmente nesta quarta-feira um jardim botânico, estufa e jardim de suculentas nos espaços verdes do estabelecimento. A inauguração foi realizada na data em que se assinala o Dia da Floresta Autóctone, que pretende recordar a importância de preservar e plantar espécies que fazem parte do património natural português.

De acordo com Natália Santos, a coordenadora do projeto, explicou que “neste momento, o nosso jardim botânico apresenta 79 árvores de 22 espécies de flora autóctone e alóctone”.

“Acima de tudo, estamos perante um esforço conservacionista e pedagógico, que se pretende venha a desenvolver-se ao longo do tempo, servindo igualmente como meio de integração sustentável e harmoniosa da nossa comunidade estudantil na sua relação com o meio ambiente”, disse.

Também a diretora do agrupamento de escolas, Luísa Gomes, ressalvou a importância do projeto que “tem como propósito criar uma área que associa o lazer à educação dando lugar à conservação e divulgação de espécies vegetais autóctones do nosso país, todas elas identificadas”.

“Desejamos que este seja um espaço dinâmico, pedagógico, e interativo, onde ao longo das próximas décadas, a comunidade estudantil possa explorar e conhecer os recursos florísticos do país e ao mesmo tempo descobrir as maravilhas vegetais vindas de outros recantos do planeta”, disse.

Já Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, frisou a “necessidade de preservarmos melhor as nossas espécies e as nossas árvores”, até porque “é através da preservação das nossas florestas que nós podemos de alguma maneira contribuir de forma positiva para resolver” as questões ambientais. “Por favor, conservem esta natureza que foi criada para se manter por muitos anos”, apelou aos alunos.

O projeto da Flávio Gonçalves inclui um jardim botânico, um jardim de suculentas, uma estufa, um prado sequeiro e um prado florido. Podem ser encontradas espécies como o dragoeiro e a oliveira, identificadas com placas que incluem também um código QR, para que seja possível aceder à informação a partir do telemóvel.