Escritor de Argivai lança novo livro ‘O Elogio da Dureza’

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O poveiro Rui de Azevedo Teixeira tem um novo livro, intitulado «O Elogio da Dureza».

A vida aventureira de um homem de Letras». Foi lançado neste mês de junho e é a sexta obra publicada pelo autor.

Rui de Azevedo Teixeira nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. É doutorado em Literatura Portuguesa e ensinou em universidades europeias e africanas. Organizou os congressos internacionais sobre a Guerra Colonial (Instituto de Defesa Nacional, 2000) e a Guerra do Ultramar (Fórum Cultural do Seixal, 2001).

Sobre o conteúdo do livro, Rui de Azevedo Teixeira deixa no ar: “Será Vila Velha do Mar a Póvoa ficcionada? E qual é a aldeia? E as personagens da vila e da aldeia, transfigurados pela ficção, serão alguns dos professores e estudantes do Liceu do fim dos anos 60 ou princípios de 70? São reconhecíveis? O jogo literário de quem é quem puxa pelas memórias saudosas dos leitores”, explica.

Quanto à sinopse da obra, a mesma descreve: Na luta para se manter à tona da «noite interior» em que vive, Paulo de Trava Lobo escolhe como armas a literatura, o humor e a violência. Na literatura, encontra a possibilidade de se evadir e de se «multiplicar» benignamente pelas vidas de ficção; no humor, o «Remédio Bocage» amansa a sua «amarga, acerba dor»; nos comandos, torna-se num dos coriáceos que consegue «dar um passo depois do último». Paulo balança entre a universidade e a contraguerrilha. A sensibilidade culta e inteligente das Letras e o «magnífico terror» dos tiros – em páginas inultrapassáveis de violência letal credível no romance português – formatam Paulo de Trava Lobo. «Comando refinado», que tanto desmonta, na escuridão, a G3, como conceitos de Eco, Barthes ou Kristeva, é um raro «homem à parte». E, apesar de um período de relações rápidas, instantâneas até, é um romântico. Num percurso vital que começa numa aldeia de Vila Velha do Mar, passa por Macau, Coimbra, Mafra, Luanda, savana e selva, Vila Figueira, Madeira e Porto Santo, e que termina nas tripeiras Antas e Foz, terá Paulo de Trava Lobo encontrado uma luz eleusina, ou outra, para amanhecer a sua «noite interior»?