“Estamos tristes por nós, pelos adeptos, pelo Varzim, mas temos que reagir”. Foi assim que Pedro Miguel, treinador do Varzim, se referiu à derrota caseira desta quinta-feira frente ao Farense por 0-1.
Para o responsável técnico alvinegro, o resultado “foi injusto, num jogo de sentido único com um grande caudal ofensivo e em que tivemos várias oportunidades. Eles num remate de 25 metros, que bateu no Cássio, fizeram um golo. O guarda-redes do Farense foi o melhor jogador do jogo, também por demérito da nossa parte”.
Ainda sobre este desaire, acrescentou que “é daqueles jogos que custar comentar, porque formos claramente melhores, mas o futebol é bolas lá dentro”, e assegurou que “há que olhar em frente e trabalhar e há que acreditar que se calhar nos vai acontecer o mesmo e irmos à frente uma ou duas vezes e ganhar o jogo. O futebol muda muito rapidamente e há muito campeonato, mas nós temos que fazer golos”.
Várias ausências limitam escolhas do treinador
Sobre a distância de 10 pontos para o Farense e Viseu, em lugares de manutenção, e a deslocação à Amadora, o treinador disse “que temos que pensar que cada jogo vale três pontos e pensar só no jogo e não pensar em fazer 10 pontos rapidamente. Isto tem que ser jogo a jogo”.
Para este jogo frente ao Farense, o Varzim apresentou-se com limitações, dado que havia jogadores que não deram o seu contributo porque foram inscritos depois de 28 de dezembro, data inicial deste jogo, sendo disso exemplo Leandro e Traoré, como também Pinheiro, Agdon e José Tiago, ficaram de fora da convocatória devido a teste positivo à covid-19.
Foto José Alberto Nogueira