Estreia absoluta do Ensemble Contemporâneo da Póvoa no 45º Festival Internacional de Música

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O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) vai, mais uma vez, encher de música o concelho entre os dias 7 e 29 de julho. Nesta edição, esperam-se várias estreias – incluindo a absoluta do recém-criado Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim, com direção de Nuno Coelho e a violinista Byol Kang.

Este grupo, que se apresentará no dia 16 de julho, pelas 21 horas, no Cine-Teatro Garrett, nasceu “não só para a criação de novas obras, mas também para uma vista de olhos nova pelas antigas obras”, explicou o diretor artístico do Festival. “Uma vista contemporânea sobre as grandes obras do passado. Temos os melhores músicos e um grande mestre português, Nuno Coelho, à frente deste Ensemble, um motivo de grande orgulho”, garante Raúl da Costa.

A ideia será que o FIMPV, todos os anos, acolha concertos deste Ensemble, porém “haverá outros concertos para além do Festival. Será um Ensemble que levará o nome da Póvoa de Varzim também para fora da Póvoa”, disse.

Para além desta estreia absoluta, há várias estreias em Portugal. É o caso dos concertos da pianista e soprano Rachel Fenlon (13 de julho, 21 horas, Cine-Teatro Garrett), do agrupamento vencedor de um Grammy ‘Vox Clamantis’, sob direção musical de Jaan-Eik Tulve (14 de julho, 21 horas, Igreja Matriz), do quarteto de flautas de bisel ‘Woodpeckers Quartet’ (19 de julho, 21 horas, Igreja Românica de Rates), do pianista Zoltán Fejérvári (22 de julho, 21 horas, Cine-Teatro Garrett), e da Orquestra Gulbenkian, sob direção musical de Valentyn Uryupin com a pianista Viktoria Postnikova (29 de julho, 21 horas, Cine-Teatro Garrett).

Nesta que será a 45ª edição do FIMPV, Luís Diamantino, vice-presidente e vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, afirmou que o evento “é um marco, um exemplo”. “Eu penso que todos os anos estamos a tentar sempre fazer mais e melhor, mas para isso também precisamos ter mais apoio e é o que estamos a fazer”, disse, salientando a importância de ter Raúl da Costa como diretor artístico, alguém que “percorre o mundo inteiro em festivais do género e que tem contactos singulares com artistas”.

“Quem é que beneficia com isto? É a Póvoa de Varzim, são os espectadores, são aqueles que gostam de música e que gostam de viver esses momentos. Portanto, eu estou ansioso para que comece o Festival. E para que não acabe, porque são momentos únicos de deleite de todos nós”, referiu.

Pode consultar a programação completa do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim aqui.