Fábrica A Poveira está a ser reabilitada “para que não aconteça o que aconteceu”

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Foto: José Alberto Nogueira

Depois de uma derrocada parcial, a 10 de julho, as obras de recuperação da antiga fábrica de conservas A Poveira começaram na segunda-feira. Em reunião de Câmara, na terça-feira, o vice-presidente do Município, Luís Diamantino, explicou que está a ser feita a “verificação do estado do edifício para que se consiga que não aconteça o que aconteceu”.

O autarca, que liderou a reunião por ausência de Aires Pereira, presidente da Câmara, esclareceu ainda que as obras consistem num “trabalho de sustentação do edifício, para que durante os próximos tempos aquilo esteja seguro”. “Numa fase posterior, já temos um projeto há bastante tempo preparado para a criação do Museu do Mar”, disse, ficando a sua construção para “quando houver possibilidade para tal, sobretudo financeira. A vida é feita de opções”, referiu.

Sobre o assunto, o vereador socialista João Trocado lembrou na reunião do executivo que o edifício d’A Poveira foi adquirido há uma década, sendo que “na altura, o candidato Aires Pereira prometeu ali fazer um Museu do Mar e das Conservas, terá candidatado essa ideia ao fundo de turismo. Voltou a prometer quatro anos depois, e continua a ser uma promessa”, apontou.

“Enquanto não avança, o imóvel degradou-se imenso. É algo que não pode acontecer”, defendeu Trocado, lembrando o projeto do PS de criar uma “fábrica da cultura” com “espaços de criação cultural artística” no local.

Este texto faz parte de um artigo publicado na edição de 20 de julho do jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).