Entre os dias 20 de julho e 4 de agosto vai decorrer a 46º edição da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, nos Jardins da Av. Júlio Graça. No local vão estar duas centenas de artesãos nacionais.
Esta feira apresenta em várias formas e materiais o artesanato português, ajudando também a divulgar um trabalho que ainda é pouco reconhecido. O país convidado deste ano é São Tomé e Príncipe.
A organização explica que a escolha por São Tomé e Príncipe se deve ao facto “de o artesanato são-tomense estar ligado ao estilo de vida, tradições, folclore, assim como às belezas naturais e paisagísticas das ilhas. O fabrico de obras em madeira, cestaria, conchas do mar e outros materiais constituem a base do artesanato local”.
Além do país convidado, o certame terá pelo segundo ano consecutivo o Concurso Jovem Artesão, que conta com o apoio do Crédito Agrícola, que se destina a distinguir um trabalho numa das áreas do Artesanato tradicional. Com a participação de 31 artesãos, esta iniciativa visa incentivar e dar destaque à criatividade dos jovens até 30 anos.
A mesma instituição vai patrocinar também o Prémio Feira Nacional de Artesanato, que tem como objetivo dignificar o artesanato e incentivar a qualidade e a defesa de valores de raiz histórico-cultural. Subordinado ao tema Liberdade, o Prémio Feira Nacional de Artesanato vai assinalar os 50 anos da Revolução de Abril.
Para o dia 28 de julho, está reservado um dos momentos emblemáticos da feira, com a comemoração do Dia da Rendilheira, onde mais de uma centena de rendilheiras vão mostrar ao vivo e a cores como se faz esta arte que é uma das grandes maravilhas de Vila do Conde, a Renda de Bilros.
Para além do artesanato, ao longo do recinto do evento não vai faltar dança, música e comida, uma vez que as jornadas gastronómicas estão de volta e vai ser possível provar comida de todos os cantos do país, sem sair de Vila do Conde.
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