É de 21 de julho a 5 de agosto a Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde. Realiza-se em pleno coração da cidade, nos Jardins da Av. Júlio Graça. A entrada é livre
Esta feira, considerada a maior e a melhor entre as congéneres, apresenta este ano “uma remodelação da sua imagem, apostando numa reorganização interna do recinto e assumindo um posicionamento mais contemporâneo e atrativo”, explicam os responsáveis.
Em Ano Europeu do Património Cultural, e sendo precisamente o artesanato uma das expressões desse património, a organização dedica particular atenção aos artesãos selecionados pelo IEFP para o Prémio Nacional do Artesanato, nas categorias “Carreira”, “Inovação” e “Novos Talentos”.
O pavilhão central do recinto vai, assim, destacar o trabalho destes artesãos, podendo ainda ser apreciadas as peças que estes artistas conceberam, propositadamente para a Feira Nacional de Artesanato, inspiradas nas Rendas de Bilros.
Sob o tema “Tradições vila-condenses – Património e Identidade”, várias personalidades locais foram convidadas para, não só no recinto da Feira mas também em diversos espaços públicos, apresentar apontamentos identitários das lendas, tradições e memórias coletivas, ao saber-fazer das rendilheiras ou dos carpinteiros navais de Vila do Conde.
De resto, e como já é sabido, este certame tem a presença de duas centenas de artesãos, grande parte dos quais demonstrando ao vivo o seu saber nas mais diversas expressões do artesanato.
Serão 11 mil m2 de área ocupada, 190 expositores, 90 concelhos representados, 22 presenças oficiais, 130 horas aberta ao público e 102 inscritos no Concurso Fotográfico com 550 trabalhos a concurso. Sem esquecer a participação de grupos de música, danças e cantares portugueses.