Fernando Arriscado já reagiu à sua exoneração da liderança do CHEGA da Póvoa. A decisão foi tomada pela Comissão Política Distrital do Porto e “será contestada” em sede própria, avisa.
Arriscado queria aguardar antes de se pronunciar sobre esta exoneração (que aconteceu a 28 de abril), primeiro por uma questão de “respeito” pelos militantes, e depois porque queria ver “até onde ia a incúria e incompetência desta distrital, que envia uma deliberação para os jornais, sem a enviar à pessoa que se destina”, denuncia.
“Ainda agora não recebi essa deliberação. Mas nada me admira num grupo, que, por vingança, toma uma atitude destas pelo facto facto de eu me ter atrevido a sugerir uma lista diferente da atual distrital”.
A Póvoa de Varzim “foi a melhor” do distrito do Porto nas presidenciais, mas “de maneira soez insinuam que a exoneração foi para melhorarem as votações”, continuou.
“A nossa concelhia já tinha preparado as autárquicas, com candidatos para a Câmara, Assembleia Municipal e cinco das sete juntas de freguesia, estando a ser preparadas as duas restantes. Todos já me informaram da sua indisponibilidade no futuro”, garantiu, considerando o que se passou “uma vergonha, que apenas irá destruir o trabalho local e impedir o partido de se apresentar com dignidade”.
Fernando Arriscado lembra: “Será apenas um até breve, pois sabemos que a concelhia saberá responder a estes ataques feitos por quem só quer aproveitar-se do partido”.
A terminar, refere que esta distrital está a fazer um “péssimo serviço” e, tendo pouco tempo de vida, já conseguiu “destruir” trabalho de meses.