Depois da exoneração do cargo de presidente do CHEGA na Póvoa de Varzim, no final do passado mês de abril, o partido aplicou agora “uma suspensão provisória do militante por um período de 60 dias”.
A Comissão de Ética do CHEGA, que elaborou a informação da suspensão, adianta ainda que “a suspensão do militante tem efeitos quanto a todos os mandatos e funções do visado, bem como quanto à sua capacidade eleitoral ativa e passiva”.
Contactado pelo MAIS/Semanário, Fernando Arriscado não quis pronunciar-se sobre o assunto, remetendo para a sua resposta do início de maio. Na altura explicou que houve “incúria e incompetência” da distrital, como referiu que foi “um ato de vingança pelo facto de eu me ter atrevido a sugerir uma lista diferente da atual distrital”.
A Póvoa de Varzim “foi a melhor” do distrito do Porto nas presidenciais, mas “de maneira soez insinuam que a exoneração foi para melhorarem as votações”, continuou.
Fernando Arriscado disse nessa altura que “a concelhia já tinha preparado as autárquicas, com candidatos para a Câmara, Assembleia Municipal e cinco das sete juntas de freguesia, estando a ser preparadas as duas restantes. Todos já me informaram da sua indisponibilidade no futuro”, garantiu, considerando o que se passou “uma vergonha, que apenas irá destruir o trabalho local e impedir o partido de se apresentar com dignidade”.
Sónia Vieira líder na Póvoa de Varzim e sede desativada
Por decisão da distrital o cargo de presidente do CHEGA da Póvoa de Varzim foi entregue a Sónia Vieira, que em conjunto com outros militantes do partido, estão a preparar a candidatura à Câmara Municipal, a qual deverá ser apresentada durante o mês de junho.
Entretanto, a sede do CHEGA na Póvoa de Varzim, localizada num andar de um prédio no centro da cidade, no cruzamento junto ao posto de Turismo, foi desativa e retirado o painel gigante com a cara de André Ventura. Para já, a nova liderança do CHEGA na Póvoa não informou o novo local da sede.