Futuro da Logística e Distribuição: como será receber e enviar encomendas?

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O setor da logística foi dos que mais se destacou ao longo deste ano de pandemia da Covid-19. Aquela que já era uma área em franco crescimento acabou, por força das circunstâncias, solidificar-se mais no mercado. Enviar encomendas no território nacional, mas também enviar encomendas para o Brasil, EUA, Austrália e outros territórios no globo, passou a ser cada vez mais normal, para particulares e empresas. Isso está ligado às necessidades que este contexto criou e que são transversais a quase todos os setores comerciais portugueses.

O crescimento do comércio eletrónico tornou-se num dos principais motores da logística nacional e internacional. Isto porque as empresas tiveram que reforçar a sua presença online e apresentar soluções alternativas à compra “física”, em virtude das novas condicionantes resultantes do contexto pandémico.

Apesar dos condicionamentos impostos pela paralisação do setor da aviação – que implicou uma capacidade de adaptação tremenda – o número de importações/exportações foi positivo.

É interessante ver como plataformas comparadoras de transportadoras e serviços de envios de encomendas, já o fazem de forma bastante simples, intuitiva e apresentado a solução ideal para o que o cliente pretende. Por exemplo, enviar encomendas para o Brasil, através de um serviço de envio internacional de encomendas da Packlink, saberá exatamente quais as transportadoras que se encontram disponíveis bem como os serviços e respetivos valores, e toda a informação que resulta da pesquisa efetuada.

Esta será a forma de comércio do futuro: flexibilidade imediata para escolher o melhor serviço de entrega. Terão que ser feitas algumas correções no setor, sobretudo a nível da gestão de stock, mas a própria tecnologia terá algo a dizer neste capítulo – já lá iremos.

É certo que a capacidade de crescimento das empresas do setor está intrinsecamente ligada à forma como assumirem o papel de relevância que lhes está destinado e à forma como se capacitarem tecnologicamente face a esse papel no novo normal.

Como será esse futuro? Em declarações ao Jornal Económico, Rui Magalhães, diretor da Associação Portuguesa de Logística (APLOG) aponta novos desafios para o futuro como “a automação, modelos positivos de planeamento, colaboração entre operadores logísticos e exportadores, sistemas integrados uma vez que as empresas têm de estar ligadas umas às outras”.

Mas como é que esses desafios se vão efetivar? Em que é que enviar encomendas para o Brasil, Europa ou América será diferente no futuro pós-Covid 19? Como é que o envio de encomendas internacionais será diferente?

As principais transformações tecnológicas serão observadas nos mecanismos de produção de certas indústrias. Por exemplo, a impressão 3D permitirá a várias indústrias locais responderem a pedidos que por norma obrigariam a grandes rotas internacionais. 

Depois, veremos alterações nos sistemas de distribuição e entrega, e a emergência de conceitos como o Same Day Delivery, bem como a promoção da sustentabilidade. Como se processará tudo isto na prática? Através da recolha, armazenamento e processamento em larga escala de informações.

A resposta está na Internet das Coisas, integrada com Inteligência Artificial, Big Data, Cloud e Machine Learning, que serão responsáveis pela agilização dos procedimentos nos sistemas logísticos. Do envio de encomendas internacionais – por exemplo, enviar encomendas para o Brasil – e das transportadoras internacionais aos serviços locais, da recolha à entrega – tudo será gerido forma automatizada. Há mais exemplos do potencial da tecnologia na capacitação do setor.