GNR intensifica fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais

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2017

A Guarda Nacional Republicana vai desenvolver, até 31 de dezembro, a Operação Campo Seguro, nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional. Para tal, a Guarda vai intensificar o patrulhamento, fiscalização e sensibilização nestas zonas.

O objetivo da operação é “sensibilizar a população em geral e a rural em particular, para a adoção de comportamentos a fim de prevenir eventuais ilícitos criminais, nomeadamente o furto de produtos agrícolas, o furto de cobre e outros metais não preciosos, situações de exploração do trabalho, relacionadas com o Tráfico de Seres Humanos (TSH) e ainda, para a utilização segura de veículos agrícolas e florestais”, indica em comunicado.

Em 2022, foram registados 561 acidentes envolvendo veículos agrícolas registados, dos quais resultaram 47 vítimas mortais e 64 feridos graves. Nesse sentido, as ações de sensibilização têm como objetivo fazer cumprir as regras de segurança e prevenir a ocorrência de acidentes na manobra de veículos e máquinas agrícolas e florestais.

Entre os conselhos apontados pela GNR, recomenda-se que “não se esqueça da manutenção do veículo”, utilizar “os acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei”, não conduzir sob o efeito de álcool, fadiga ou em velocidade não adequada às condições do veículo e à carga transportada, e respeitar “os limites de carga e dimensão das máquinas e tratores agrícolas e florestais”.

“No intuito de garantir que as diversas campanhas agrícolas decorram num clima de segurança, a GNR irá desenvolver ações de policiamento de proximidade e de fiscalização, empenhando militares de diferentes valências, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal”, afirma a GNR.

E ainda, “para fazer face à criminalidade transfronteiriça, serão efetuadas ações de controlo e fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil”.