Já circula na Internet e nas redes sociais uma petição pública para angariar o mínimo de 7.500 assinaturas para que a questão do mau cheiro da Resulima seja discutida na Assembleia da República. A petição foi lançada por um conjunto de cidadãos das várias freguesias afetadas da Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende.
A petição, que foi lançada no sábado, através da plataforma Petição Pública – pode ser assinada em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT118075&fbclid=IwAR1-UjkNbRLvSUtbyRIADETcuXdO2XShvLdVokE3qKASzRyq9ywoRbIXxf0 – com os dados de cada pessoa. O grupo de cidadãos, explica que depois “cada aderente receberá um e-mail para confirmar a sua assinatura. Só depois de confirmada é que a petição fica assinada”.
Leia o texto da Petição “Resulima Fede”: Desde o final do ano de 2021, as freguesias de Paradela, Cristelo, Barqueiros – Barcelos, São Pedro de Rates, Laúndos, Estela, Aguçadoura e Navais – Póvoa de Varzim, Apúlia e Fão, Fonte Boa e Rio Tinto – Esposende, têm sofrido com fortes odores nauseabundos, com emissões praticamente diárias, proveniente do Aterro Sanitário de Paradela da Resulima, Concelho de Barcelos.
Os odores são tão incomodativos que não é possível fazer uma vida normal, como por exemplo abrir as janelas, colocar roupa a secar ou simplesmente usufruir de espaços exteriores, sejam públicos ou privados.
Adicionalmente, diariamente centenas de camiões de recolha de resíduos circulam para o Aterro por arruamentos residenciais, atravessando o interior das freguesias, sem condições de circulação para tráfego pesado, danificando significativamente a rede viária e causando acidentes e situações graves de insegurança para as populações.
Num território onde existem casas, escolas, centros de dia, zonas industriais, comércio, serviços, unidades hoteleiras e património histórico e onde vivem milhares de pessoas (o equivalente a uma cidade), esta situação no Século XXI é ambientalmente inconcebível, quer para Portugal, quer para a União Europeia.
Somos um grupo de cidadãos das freguesias afetadas, que em conjunto com o poder autárquico local, temos contestado o inadequado funcionamento daquele Aterro Sanitário e da falta de adequados acessos, cuja solução técnica sabemos que é possível e só depende da vontade política governamental para a resolver.
Não somos contra a existência da unidade de tratamento de resíduos, mas tal como outras unidades que funcionam bem no país, apenas pedimos que o Governo e a Assembleia da República tomem medidas que nos devolvam a qualidade de vida que tínhamos antes deste aterro.
Por isso, apelamos a todos os Portugueses que subscrevam esta nossa petição, para que possamos exigir a quem nos governa aquilo a que temos direito ao abrigo da Constituição da República de Portugal. Ar Limpo É Saúde.