Hélder de Carvalho desvenda ‘A Origem da Imperfeição’ na Galeria Ortopóvoa (fotos)

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Foto: José Alberto Nogueira

Uma década depois da sua abertura, a Galeria d’Arte Ortopóvoa apresenta a 25ª exposição. ‘A Origem da Imperfeição’, do escultor Hélder de Carvalho, pretende “consentir que a viagem do observador possa ser perfeita”, disse ao MAIS/Semanário Afonso Pinhão Ferreira, diretor do espaço.

A exposição foi inaugurada ao final da tarde de quarta-feira, e é realizada paralelamente ao festival literário Correntes d’Escritas. Pinhão Ferreira considera “de alta relevância que o Correntes d’Escritas 2022 associe ao seu evento outras artes, para além da escrita, como o tem feito nos últimos anos”. A participação no festival “é um prestígio”, afirmou o diretor.

As esculturas presentes na exposição ‘A Origem da Imperfeição’ “parecem imperfeitas, numa distorção propositada que autoriza uma construção imaginada. Pode ver-se escultoricamente a idealização de movimento, com a eternização de um momento”.

“O artista produz a imagem de um instante e o observador deduz toda a viagem faltante. A imagem do escultor é imperfeita para consentir que a viagem do observador possa ser perfeita”, referiu.