O Guarda-Sol, localizado na marginal da Póvoa de Varzim, está a assinalar esta quinta-feira um século de vida a servir a comunidade, sendo um dos históricos cafés da cidade. Iniciou a atividade em 1922, pela mão da família Joaquim Gomes Moreira, e atualmente é gerido por Pedro Ferreira, filho da família Ferreira que gere o estabelecimento há 38 anos.
Nas comemorações do centenário, na tarde do Dia da Cidade da Póvoa de Varzim, Pedro Ferreira fez questão de lembrar o fundador do café, como os pais que “são o exemplo de luta na continuidade do negócio desde 1984, feito à base de sangue, suor e lágrimas”. O gestor do café Guarda-Sol expressou o seu orgulho nos seus progenitores e família, “como pessoas honestas, sérias e com trabalho feito”.
Aos colaboradores, Pedro Ferreira agradeceu o seu empenho e dedicação, com uma palavra muito particular para a D. Zeza, “funcionária há 50 anos” e reconhecida por cozinhar as afamadas francesinhas.
Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa, associou-se ao ato comemorativo, com a oferta de Lancha Poveira em prata e o descerramento de uma placa no interior do café que perpetua a celebração do centenário.
O autarca elogiou a família Ferreira e homenageou o Guarda-Sol “pelas pessoas que o servem e o serviram ao longo dos 100 anos”, acrescentando que o espaço “faz a diferença entre as terras que tem e não tem, e isto faz a história. Desde as barracas de pano até ao Guarda-Sol”, recentemente remodelado.
O café Guarda-Sol surgiu, como o nome indica, com um grande guarda-sol para proteger os clientes que se refrescavam e refugiavam do calor da praia, na década de 20 do século passado.
A festa dos 100 anos do Guarda-Sol encerra na noite desta quinta-feira com uma sessão de fogo de artifício na praia em frente ao icónico café.