‘Para uma escola mais segura’. É este o tema da mais recente iniciativa do Hospital da Luz Póvoa de Varzim que, com a colaboração da Fundação Portuguesa de Cardiologia, ofereceu desfibrilhadores e formação em Suporte Básico de Vida a alunos e docentes de quatro escolas da região. As entregas decorreram na quinta-feira, 5 de maio, e passaram pelo Colégio de Amorim, Escola Secundária Eça de Queirós, Escola Secundária Rocha Peixoto e Colégio do Forte.
O projeto surgiu no âmbito do programa ’20 anos, 20 causas’ do grupo Luz Saúde. Para celebrar o aniversário, foi lançado um desafio interno entre as unidades do grupo para selecionar qual delas iria oferecer os meios básicos para salvar vidas a algumas escolas da sua região de influência, e o Hospital da Luz Póvoa de Varzim foi o vencedor.
Segundo o administrador da unidade hospitalar, Sérgio Viana, “de acordo com o levantamento que o grupo fez, dos cerca de 5 mil estabelecimentos de ensino que existem no país, só 200 estavam apetrechados” com aparelhos de Desfibrilhação Automática Externa (DAE).
Nesse sentido, “achamos que era uma mais-valia para estas instituições apetrechá-las disso. Não é um investimento elevado, mas ainda é algo substancial, se acrescermos a formação. Nós temos essa competência”, referiu.
Da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Maria João Barros afirmou que “é sempre um momento feliz cada vez que há mais um espaço cardio protegido no país”. “Não são muitos, não são o número ideal, mas é um passo importante”, admitiu.
Também o diretor clínico do Hospital da Luz Póvoa de Varzim, Jorge Pinheiro, frisou a importância da entrega, ressalvando, no entanto, a esperança de que “a nossa oferta seja sempre inútil e absolutamente desnecessária, desprovida de qualquer uso. Que nunca seja usada e que fique como nova até ultrapassar o seu tempo de vida útil”.
Este texto faz parte de um artigo a publicar na próxima semana no jornal MAIS/Semanário, que poderá ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).
