Com “problemas de infiltração”, o telhado com “um aspeto desagradável”, vitrais partidos e paredes com “muito musgo”, a Igreja Românica de S. Pedro de Rates tem-se degradado nos últimos anos. A Junta de Freguesia aguarda, de momento, ação da Direção Regional da Cultura do Norte, para que o edifício possa ser reabilitado. “Por mais que façamos, a verdade é que nem nos deixam fazer nem fazem”, avançou Paulo João Silva, presidente da Junta, ao MAIS/Semanário.
“Nós fizemos já várias diligências junto da Direção Regional da Cultura do Norte, e a Câmara também. Aliás, no último Colóquio dos Caminhos de Santiago [novembro de 2022], a senhora diretora esteve cá e eu, juntamente com o vice-presidente da Câmara [Luís Diamantino], levamo-la precisamente à igreja, mostrando o estado de degradação”.
A verdade é que, mais de 4 meses passados, ainda “estamos a aguardar”. Entretanto, “no último Correntes d’Escritas [fevereiro], falei também com o senhor ministro da Cultura e demos-lhe a conhecer a nossa preocupação”.
O autarca garante também que a Junta de Freguesia tem enviado “vários emails” a alertar para a situação, tal como tem feito o pároco Manuel de Sá Ribeiro. “Aliás, era até uma ideia a própria população manifestar esse desagrado junto da Direção Regional da Cultura, mandando um email e manifestando que este é um património nacional, que nós estamos empenhadíssimos, mas nada podemos fazer sem a tutela deles”, disse.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).