Nas duas primeiras semanas de dezembro, o número de infeções por Covid-19 em Vila do Conde já ficou abaixo do nível máximo de risco.
A informação foi partilhada pela própria Câmara Municipal, que teve como fonte um Relatório enviado pela Autoridade Regional de Saúde do Norte.
“O concelho de Vila do Conde, de 1 a 14 de dezembro, encontrou-se no nível de risco muito elevado, cuja margem é de 480 a 960 casos por 100 mil habitantes”, escreveu a autarquia em comunicado.
Apesar disso, lembra que o Governo, nas medidas de prevenção para a época festiva, decidiu manter Vila do Conde na lista dos concelhos de risco extremamente elevado.
“Mantemos o apelo para que continuemos a cumprir as medidas recomendadas pela Direção-Geral da Saúde, tais como a utilização de máscara, o distanciamento social, a higienização frequente das mãos e a diminuição dos contactos”, avisa.
De facto, olhando aos dados da ARS-Norte, percebe-se que naquele período, Vila do Conde teve uma incidência cumulativa de 935. O número de teste positivos, nas últimas três semanas, foi, da mais recente para a mais antiga: 352, 395 e 526.
Póvoa ainda no patamar mais elevado
A Póvoa de Varzim mantém-se para já no patamar mais perigoso de disseminação, isto é, acima dos 960 por 100 mil pessoas. Entre 1 e 14 de dezembro, a incidência cumulativa neste município foi de 1069.
O número de teste positivos, nas últimas três semanas, foi, da mais recente para a mais antiga: 313, 358 e 468.
Ou seja, a Póvoa tem menos infeções mas está pior colocada porque também tem menos habitantes. São 62.784 contra os 79.899 em Vila do Conde.
Gráfico jornal Renovação