É uma “altura particularmente exigente” que leva a “uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”. O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou, na terça-feira, ao contributo de todos os possíveis dadores.
“A evolução da pandemia de covid-19, nomeadamente o elevado número de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”, explica o IPST em comunicado”.
Isto associado à “redução do afluxo de pessoas candidatas à dádiva de sangue” devido às “habituais infeções respiratórias sazonais” culmina numa “grande redução do número de dadores e o adiamento de sessões de colheita previamente calendarizadas”.
Por isso, o IPST sublinha que “é muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam”.
De momento, e segundo o Instituto, os grupos sanguíneos mais afetados são o O positivo, O negativo, B negativo, A positivo e A negativo.
Para ser dador, necessita de ser saudável, ter entre 18 e 65 anos – para efetuar a primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos – e ter um peso igual ou superior a 50 quilos. Se teve covid-19, tem de esperar 14 dias antes de fazer a dádiva e, se tomou a dose de reforço, deve aguardar sete dias.