O Conselho Deliberativo do Inter decidiu adiar a decisão sobre o cumprimento ou não do contrato da Liga Forte Futebol (LFF), que prevê a venda de 20% dos direitos de transmissão a um consórcio de empresas, durante reunião realizada nesta segunda-feira à noite. O novo encontro para discutir o tema foi marcado para o dia 28 de março.
Para apurar o assunto e assessorar a sessão que reiniciará a discussão para votação, foi constituída uma comissão. A comissão, que também é composta pelos conselheiros Mauri Luiz da Silva, Vieira da Cunha, Emílio Papaléo e Ivandro Morbach de diversas correntes políticas do clube, será presidida pelo conselheiro Alexandre Chaves Barcellos.
A comissão supervisionará todas as negociações contratuais se a aceitação na Liga Forte for concedida. O contrato terá duração de 50 anos. Em 2023 e 2024, o Inter (e outros clubes da LFF) faturaram cerca de R $214 milhões em luvas, segundo gráficos da Bet22.
Alessandro Barcellos, o presidente, é um dos que defendem a entrada na Liga Forte Futebol. 26 times compõem o bloco, sendo nove da Série A, 13 da B e quatro da C. Um grupo chamado Libra (Liga Brasil), que também quer criar uma liga no futebol brasileiro, tem outros clubes associados.
Segundo o Inter, a LFF defende a manutenção do privilégio para algumas equipes, enquanto a Libra promove uma alocação mais equitativa dos recursos concedidos entre todos os clubes: 45% uniformemente, 30% por desempenho e 25% por envolvimento.
A divisão de direitos foi recalculada e aprovada pela Libra no final de fevereiro, mas com um período de transição de cinco anos. A receita seria dividida igualmente em 30% para desempenho e 30% para engajamento, que seria determinado exclusivamente pelo público. Seguiria o modelo do Forte Futebol ao final do período.
Esta matéria foi elaborada pela autora Renata Balina, escritora de conteúdos do portal Saiba.pt.