A história do Póvoa Futsal confunde-se com um dos seus mentores. Em 2008, a fusão entre as extintas secções de futsal dos Leões da Lapa e da Juvenorte, deram origem ao nascimento do representante do futsal poveiro na elite nacional. Por força dos regulamentos, esta transição foi concretizada em 3 anos, onde o nome Juvenorte constava na inscrição da equipa no campeonato nacional da 2ª divisão.
Em 14 anos de existência, os poveiros nunca desceram de divisão, e conseguiram em duas épocas jogar na 1ª divisão. Uma história que está a ser reescrita, e que João Rocha, presidente do Póvoa Futsal Clube, explica nesta entrevista.
2022 será o tempo para uma história a ser reescrita?
Sim, o futsal de hoje está muito longe do que era há 10 anos atrás. As exigências da FPF aos clubes quase que obrigam à profissionalização dos mesmos. Sempre fui um defensor de um clube que representasse a nossa cidade condignamente, e para andar nos campeonatos nacionais tivemos que nos unir ao clube que nos abriu as portas para nos ajudar a resolver as nossas carências.
Hoje, a maioria dos clubes que está na 2ª divisão, têm orçamentos bem maiores do que quando o Póvoa Futsal disputou 2 épocas na 1ª divisão. Como referi antes, estar na 2ª divisão exige uma máquina administrativa e logística, que só conseguimos com esta aliança com o Varzim Sport Clube. Sempre lutei por um clube que representante condignamente a nossa cidade, e acredito que com o Varzim SC podemos reescrever uma história ainda mais bonita do futsal poveiro.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).