Jogadora poveira em ascensão no futebol feminino

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Beatriz Santos, de 20 anos, jogadora sénior do Gil Vicente FC, começou a jogar futebol ainda em criança, nas escolinhas do Sporting, onde partilhava o campo com rapazes. “Sempre tive paixão pelo futebol, e, desde que experimentei, não quis outra coisa”, revela.

Mais tarde fez parte da formação do Varzim SC, entre 2021 e 2023, onde teve o primeiro contacto com equipas femininas e com competições oficiais, “Foi a primeira vez que competi, mesmo que fosse só no distrital, foi uma experiência única e que irei sempre recordar”.

A passagem pelo Destreza, em 2023/2024, no terceiro escalão do futebol feminino nacional, marcou a sua estreia como sénior: “Foi um ano super impactante para mim”.

Atualmente na segunda divisão, e ao serviço do Gil Vicente, desde 202$/2025, Beatriz, que joga na posição de avançado, reconhece a exigência do novo patamar: “Tem sido uma fase difícil, com altos e baixos, mas tenho crescido muito enquanto jogadora e enquanto pessoa”.

Sem certezas sobre o próximo passo, pretende manter-se nesta divisão para continuar a evoluir: “Gostava de continuar na segunda divisão. Sinto que ainda tenho muito para aprender e crescer neste patamar. Quero consolidar-me primeiro, para depois evoluir ainda mais”.

Confiante com o crescimento do futebol feminino, a jogadora poveira sublinha as mudanças positivas que tem testemunhado: “Hoje há mais equipas e oportunidades. Quando comecei só jogava com rapazes, porque não havia alternativas.” Ainda assim reforça que: “O futebol feminino também merece destaque”.

Para o futuro, a jovem poveira espera chegar à primeira divisão, e quem sabe à Seleção Nacional também, marco que todas as jogadoras do futebol feminino querem alcançar.