No primeiro dia do Correntes d´Escritas, foi inaugurada a exposição ‘Descorrenta’, na Galeria d’Arte Ortopóvoa. Com pinturas de José Rosinhas e curadoria de Isabel Patim, é a terceira vez que uma mostra da Ortopóvoa ficou incluída no programa do festival literário.
Para José Rosinhas, “acho que é pela minha sinceridade em termos de artista plástico que estou convidado para mostrar um projeto de várias séries”, bem como “por mérito próprio, de ser uma pessoa honesta com os que estão todos envolvidos na arte e na parte da cultura”, não escondendo, contudo, que é um amigo de Afonso Pinhão Ferreira, diretor da galeria.
Mas, como disse o também curador, “um artista não chega ao topo sozinho no atelier”, agradecer a Isabel Patim e a Elisa Pinhão Ferreira, que “olharam e que escreveram sobre a minha obra. Para mim, também é um privilégio não ser sempre eu a escrever sobre as obras dos outros, mas ter neste caso duas mulheres a olharem para a minha obra e a interpretar dessa maneira”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).