Um julgamento de tráfico de droga com 16 arguidos (pelo menos um deles é de Vila do Conde) e 161 testemunhas, vai decorrer, a partir de 3 de junho, no pavilhão gimnodesportivo de Maximinos, em Braga, pelo facto de o tribunal local não dispor das condições necessárias para o distanciamento.
Sete dos arguidos estão em prisão preventiva desde finais de maio de 2019. Estão acusados de, isolada e/ou conjuntamente, se dedicarem à aquisição e venda de canábis, heroína, cocaína e MDMA, mediante contrapartida monetária ou outra, para consumo direto ou revenda.
A esmagadora maioria tinha residência em Amares e Braga, havendo também um de Oeiras, outro de Vila do Conde e outro do Porto.
O tráfico ocorreria a partir das habitações dos arguidos e em diversos locais dos concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Amares, Braga, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Terras do Bouro, Famalicão e Porto.
A operação resultou na apreensão de 2.654 doses de haxixe e 100 de cocaína, além de 4.647 euros.
O Ministério Público arrolou um total de 161 testemunhas, entre militares da GNR e consumidores que terão comprado droga aos arguidos.