Laúndos será “o quartel-general” da Mercadona

0
4195

O executivo municipal da Póvoa de Varzim visitou na tarde de terça-feira o parque industrial de Laúndos, onde decorrem as obras de ampliação da Mercadona.

A cadeia de supermercados espanhola investiu 20 milhões de euros para criar um grande complexo “que se tornará o quartel-general da empresa”, explicou o presidente da autarquia no final da reunião de Câmara desse dia.

Perto das instalações que já existem, irá ser construída uma outra unidade “destinada a albergar todo o processo de embalagem, com foco na economia circular, algo que é também uma das preocupações da nossa política de sustentabilidade ambiental”, reiterou Aires Pereira, acrescentando que a Câmara agilizou o processo e diligenciou tudo o que fosse necessário no sentido de criação dos acessos.

As obras decorrem “a bom ritmo”, numa área total de 50 mil metros quadrados. A previsão de abertura desta nova unidade é o ano de 2022, assumindo-se como um “importante fator impulsionador de mais emprego e crescimento económico no nosso concelho”, prevê o edil.

Miguel Fernandes, vereador do PS, também gostou do que viu: “Fiquei agradavelmente surpreendido com o desenvolvimento da zona industrial. É um bom investimento para a Póvoa que poderá permitir criação de emprego e atrair mais empresas”, partilhou, acrescentando que a obra “vai dar àquela zona outro tipo de infraestruturas muito positivas para o concelho”.

Também foi visitada a Ecosteel, produtora de sistemas de janelas, caixilharias e estruturas metálicas de suporte, que aumentou as suas instalações num investimento de 10 milhões de euros. A fábrica, com alcance nacional e internacional, irá duplicar a produção e aumentar o número de postos de trabalho na região. Vai ficar com uma área total de 15 mil metros quadrados,

Aires Pereira olha com “imensa satisfação” para o crescimento do Parque Industrial de Laúndos, que está “em vias de se tornar uma referência a nível nacional”. À excelente localização geográfica e acessos favoráveis (A 28/ Porto Leixões/ Aeroporto Sá Carneiro) junta-se “a política fiscal favorável e a notável relação que a Câmara faz questão de manter com as empresas do concelho há já vários anos”, conclui.