A presidente de Câmara de Vila do Conde diz que as análises de outubro à rede pública de água “descartam por completo” a hipótese de ser esta a origem do surto de legionela na região, que terá sido identificado a 29 de outubro. De qualquer forma, estão a ser feitas novas análises à rede.
De resto, continuam as inspeções para identificar o foco, sendo que, para já, nenhuma fábrica ou torre de refrigeração foi encerrada:
“Não podemos desativar chaminés de fábricas, sem saber se, realmente, o foco é ali. Estamos a falar de vários concelhos, várias indústrias e há que fazer as coisas com a ponderação que nos é exigida”, vincou Elisa Ferraz esta quinta-feira, em conferência de imprensa sobre o ponto de situação da legionela.
Questionada sobre um eventual atraso na reação das autoridades de saúde na procura da fonte do problema, a autarca respondeu:
“Não tenho nenhuma crítica a fazer à ação da delegação de saúde. Temos um concelho com 80 mil habitantes e, efetivamente, temos uma equipa de cinco pessoas para se distribuir por este universo com a pandemia em cima. Não é possível fazer mais”.
Nesta altura há 72 infetados com a doença dos legionários no eixo Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos. Desses, 39 continuam internados, sendo que já se registaram 7 mortes.
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