No decorrer da campanha de segurança rodoviária ‘Ao volante, o telemóvel pode esperar’, foram fiscalizados 57.146 veículos, tendo sido detetadas 13.946. Destas, 775 infrações eram relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução.
A campanha, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da GNR e da PSP, decorreu entre os dias 18 e 24 de julho, com o objetivo de alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.
Durante esse período, registou-se um total de 2.560 acidentes, dos quais resultaram oito vítimas mortais, 45 feridos graves e 835 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2022, houve um decréscimo em todos os indicadores: menos 195 acidentes, menos duas vítimas mortais, menos cinco feridos graves e menos 59 feridos leves.
Na campanha, foram também sensibilizados condutores e passageiros para certas mensagens: “a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l”, “a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação” e “o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”.