Mário Almeida: “Em 12 de outubro, o futuro concelhio e das nossas gentes será decidido”

0
109
FOTO: PS

As eleições autárquicas são obviamente importantes para todos os Municípios e Freguesias do nosso país, pois, sendo democráticas como se verifica no pós 25 de Abril, permitem aos
residentes escolher quem mais se revela como capaz e que melhor poderá representar as
respetivas populações, defender os seus direitos e corresponder às suas expetativas.

Em Vila do Conde, tal terá sempre um ênfase especial por todos recordarmos, hoje com
satisfação, a terra que agora somos e por não esquecermos o atraso que era evidente em relação a Concelhos vizinhos. Isso doía-nos muito, o que era visível em diversos setores.

Exemplo verificava-se na Educação onde só tínhamos os ensinos primário e preparatório (eu, antes e como todos, quando fiz a 4ª classe tive de ir para a Póvoa de Varzim já que cá não havia Liceu nem Escola Comercial e Industrial, bem como quando passados anos fui professor do ensino secundário e tive de ir dar aulas na hoje Escola Rocha Peixoto pelo facto de cá tal ainda não existir).

Poderia também focar o Desporto, já que em Vila do Conde não havia um só Pavilhão ou uma Piscina, ao invés do que acontecia em Municípios vizinhos, tanto penalizando os jovens e a população em geral.

O mesmo poderia referir em várias outras áreas, onde tantas potencialidades existiam, mas nas quais um menor empenho nos mantinha num plano de relativa inferioridade.
Vila do Conde tinha efetivamente condições para, mesmo na Ditadura, se ter desenvolvido de uma forma harmónica, sustentada e humanizada, mas infelizmente parecia ter parado no tempo.

Era comum referir-se que Vila do Conde era a “Bela Adormecida” e, por tal, urgente era inverter-se para passarmos a ser, como somos, uma terra que muito agrada a quem cá vive e que é admirada por quem nos visita. O 25 de Abril e as eleições democráticas foram decisivas para que tal viesse a verificar-se.

Hoje, posso afirmá-lo com orgulho e reconhecendo o contributo de tantos, somos o que somos por termos sabido definir um modelo de urbe virado para o presente e para o futuro com respeito pela herança de séculos, o que envolveu a requalificação de monumentos e edifícios da rara qualidade arquitectónica abandonados durante décadas.

Todas essas intervenções tiveram como principais destinatários as pessoas e o seu bem-estar, garantindo-lhes qualidade de vida como forma de elevador social assente em pilares como a Educação e a Cultura, a Ação e a Habitação Social, o Associativismo e o Desporto.

Hoje, felizmente e há que o reconhecer, existem apoios comunitários que são determinantes para muito se concretizar, apenas se lamentando que o Estado nem sempre corresponda, no tempo certo, ao que justamente lhe era exigido. Mas eu acredito que a perseverança da Câmara Municipal determinará que o respeito e a consideração por Vila do Conde voltem a ser o que já foi.

É isso que anseio que venha a suceder nos anos próximos em sequência das eleições autárquicas de 12 de Outubro, crendo que, o que não foi possível acontecer até agora, o venha a ser futuramente e no curto prazo.

Naturalmente, é com felicidade que recordamos dez eleições autárquicas que disputei e venci com claras maiorias absolutas e ter depois o sentido incentivo de ainda mais população, a que sempre correspondi com total dedicação no trabalho diário. Faço votos que tal também se venha a verificar agora já que confio plenamente nos princípios e nos valores da candidatura PS de que sou militante desde o 25 de Abril.