O livro “Milongas de uma vida”, de Ezequiel Rodrigues, à direita na foto, foi lançado no passado mês de julho e, no dia 1 de agosto, foi apresentado na Feira do Livro da Póvoa de Varzim. Ezequiel Rodrigues falou ao MAIS/Semanário sobre a obra e a paixão pela escrita. A verdade é que começou a escrever aos 15 anos. “Escrevi o meu primeiro romance, uma coisa própria de adolescente muito visceral, talvez próprio da idade, aquelas paixões e a descoberta e as angústias próprias da adolescência”.
Depois desse primeiro escrito, “que está guardado num baú, nunca foi publicado”, contou o autor, a vida vai acontecendo e torna-se agente da PSP. Neste momento é oficial de polícia (Intendente da PSP), docente universitário com a categoria de professor auxiliar e investigador integrado do ICPOL – Centro de Investigação do ISCPSI.
O escritor, natural de Ponte de Lima, consegue aliar a escrita à vida policial e ainda a uma outra paixão, as danças de salão. “Milongas de uma vida” junta “um bocadinho das duas, mas não tanto a parte policial, que não está intencionalmente muito presente neste livro, embora tenha passagem policiais”, afirma o autor. No entanto, a obra passa por um estudo sociológico e aí entra “a dança que foi a desculpa para fazer esta obra, mas a dança é mesmo a desculpa para depois contar uma história”, disse. Fotos José Alberto Nogueira.
Este texto faz parte de um artigo publicado na edição de 6 de agosto no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).
