Durante esta semana, desde segunda até sexta-feira, o município da Póvoa de Varzim está representado numa iniciativa em Paris que visa impulsionar a internacionalização de designers, marcas e produtos nacionais. A Póvoa está a promover a camisola poveira.
De acordo com nota da autarquia, esta presença no estrangeiro foi promovida pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) por ocasião da Semana da Moda de Paris.
O objetivo é “promover o reconhecimento internacional da Camisola Poveira, assim como estimular a expansão comercial e internacional associada à mesma”. À participação neste projeto chamado Local Goes Global (O Local Tornado Global), segue-se “igual participação e exibição” da camisola poveira nas semanas da moda de outras capitais da moda internacionais, como Milão e Londres e, ainda, em dois mercados em ascensão como Moscovo e Qatar.
Para Aires Pereira, presidente da edilidade, “a autarquia não tira qualquer vantagem comercial desta iniciativa, até porque só estabelece uma ponte entre aqueles que querem ter acesso a este artigo único e os que querem ter condições para poder produzir e exportar uma peça tão especial”. A presença da camisola poveira nesta iniciativa “permitirá alavancar a sua expansão para novos mercados internacionais, angariar novos clientes, abrir caminho a possíveis parcerias e aumentar as vendas na nossa plataforma online”, fez saber.
A Câmara Municipal da Póvoa acrescenta que tem investido na formação e profissionalização do trabalho artesanal, por forma “a aumentar a escala” do empreendedorismo local e “facilitar a exportação” de produtos ligados ao artesanato poveiro. Aliás, já é possível, desde início do mês de abril, comprar a Camisola Poveira a partir de qualquer país do mundo através do nosso marketplace «É Bom Comprar Aqui!». As entregas são feitas em Portugal e no estrangeiro, sendo que as receitas das vendas revertem totalmente a favor das artesãs.
A venda “respeita as características tradicionais” de produção da camisola, ou seja, artesanal e feita à mão, e estabelece limites de compra a prazos longos que acautelam o tempo médio de produção, de cerca de 50 horas por unidade.
Imagem CMPV