Novo presidente do CDP promete analisar negócio com a empresa angola “ao detalhe” (fotos)

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Sérgio Duarte foi eleito, na quinta-feira, presidente do CDP para os próximos três anos. O novo líder foi eleito com os votos favoráveis de 89 sócios. No ato eleitoral foram também registados 5 votos brancos e 2 votos nulos. Os novos órgãos sociais vão gerir o clube mais eclético da Póvoa de Varzim até ao final de 2024.

Após a tomada de posse, o capitão da equipa sénior de basquetebol do clube e que decidiu enfrentar este desafio, disse que assumiu o cargo com “espírito de missão. O clube precisou de mim e eu não posso dizer que não ao CDP. É na realidade uma tarefa dura e do grande orgulho que será representar o clube”.

Sobre as contas do clube, Sérgio Duarte afirmou que “qualquer direção terá que perceber como está o clube do ponto de vista financeiro e respetiva viabilidade. Queremos aprofundar o estado e o relatório que foi aprovado por maioria, reflete de uma forma muito sumária e que segundo a informação que foi passada o relatório é normal”.

Questionado qual a forma de como restabelecer o diálogo com a Câmara Municipal no sentido de receber a verba do contrato programa, suspenso pelo atual executivo enquanto existir a ação judicial da PEC com a edilidade, Sérgio Duarte disse que “a Câmara Municipal sempre esteve ao lado do CDP. Houve este pequeno interregno que foi público e não sou eu que vou julgar sobre isso, mas o CDP é um clube da cidade e reatará certamente o seu percurso obviamente com o município. É uma situação natural que temos que providenciar”, sublinhou.

Negócio com a PEC para “resolver de uma forma mais segura”

Ainda sobre o negócio entre o CDP e a empresa angola PEC, realizado pela anterior direção, o novo presidente esclareceu que “isso é um assunto para ser descortinado mais à frente e que preocupa todos os associados do CDP. Vamos analisar essa situação ao detalhe e procurar resolver de uma forma mais segura e menos penalizadora para o clube”. E reforçou que “vamos sair desta situação de uma forma incólume. A anterior direção já fez questão de dizer na última assembleia geral que o CDP não incorre em nenhum risco de comprometer o seu património e os seus valores e de certo se vai resolver a seu tempo. Será um processo que requererá muita atenção, mas estamos cá para isso e para trabalhar, perceber exatamente o que se trata ao pormenor e nesse sentido por sempre os interesses do clube acima de tudo”.

Na assembleia geral, o relatório e contas “teve um saldo positivo de 56 mil euros”, que inclui a verba a receber da Câmara Municipal, documento que mereceu a aprovação da maioria dos mais de 60 sócios presentes, com a exceção de 7 abstenções. Os sócios aprovaram por maioria também um voto de louvor à Direção cessante, proposto pelo Conselho Fiscal, o qual contou com 11 votos contra e 7 abstenções. Por unanimidade, os sócios aprovaram um voto de agradecimento a todos os patrocinadores e entidades que colaboram com o CDP.