O farol do bairro de Regufe ilumina a Póvoa de Varzim de verde e vermelho (vídeo)

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Flaviana Cruz tem 18 anos e dança “há praticamente 15 anos”. Diz mesmo que “é de família, é genético. Já dançou a minha mãe, já dançou a minha avó, e passa de geração em geração. Gosto muito de dançar, é um sentimento que não dá para explicar”. Miguel Marques concorda. Com 21 anos, faz parte da rusga há 10 anos. Viu o irmão a dançar na rusga e seguiu-lhe o exemplo. Agora, garante que “viver dentro o S. Pedro é muito melhor do que viver fora”.

A influência dos amigos também puxou João, de 21 anos, há dois anos. Agora, não larga a rusga: “este grupo é cheio de união. É tipo uma família, e eu gosto muito desta união”. Daniela Vareiro dança no Regufe há 15 anos. A tricana de 17 anos entrou por influência da irmã e da madrinha, e “nunca mais saí”. “É um sentimento que não dá para explicar”, mas mesmo assim tenta: ganha-se ‘um bichinho’, pelo que diz que “só saio daqui quando casar mesmo, e se casar vou para a rusga dos casados”.

A Póvoa de Varzim tem seis bairros tradicionais, distintos nas localizações, nas cores e nos nomes. Porém, há uma paixão que os une: o amor às festas de S. Pedro. O bairrismo, passado de geração em geração, é também algo que não falta nem pode faltar – é o que testemunham os membros da Rusga da Póvoa, que reúne dois pares de cada bairro. Nesta série de vídeos, damos a conhecer os elementos da Rusga deste ano.