Na próxima sexta-feira, dia 9 de fevereiro, às 21h30, o Teatro Municipal de Vila do Conde vai receber o espetáculo ‘O Público e a Multidão’, de Joclécio Azevedo.
O coreógrafo vai apresentar a sua mais recente criação, que vai colocar o público a pensar o seguinte: “Como é que alguém se torna membro de um público?” e “De que forma a ideia de público se relaciona com o poder e com a autoridade?”. É a partir destas questões que vai surgir uma reflexão em torno de modos de pensar o público.
O espetáculo tem direção artística de Joclécio Azevedo, cenografia de Paulo Mendes e música de Pedro Augusto. A interpretação está a cargo de Mafalda Banquart, Joclécio Azevedo e Pedro Augusto. Os bilhetes para o espetáculo estão à venda aqui.
Joclécio Azevedo nasceu em 1969, no Brasil, e vive desde 1990 no Porto. O seu trabalho articula diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, como gesto performativo, modo de apropriação da realidade, matéria visual ou instrumento de registo da performance. Foi diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011.
É membro da direção plenária da GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas), desde 2008 e integrou o Conselho de Curadores da Fundação GDA entre 2010 e 2017. Artista residente da Circular Associação Cultural a partir de 2012 e coordenador do programa educativo da associação a partir de 2018. Como intérprete ou coreógrafo participou em diferentes produções do BCN – Ballet Contemporâneo do Norte, entre 2012 e 2021.
Organizou seminários e participou como formador em diversos programas como o FAICC – Formação avançada em interpretação e criação coreográfica, da Companhia Instável, a Oficina ZERO ou o Balleteatro Escola Profissional. Em 2016 colaborou como assistente convidado no Curso de Especialização em Performance na FBAUP. Entre 2016 e 2018 colaborou com o grupo Sintoma – Performance, Investigação e Experimentação, orientado por Rita Castro Neves e desenvolvido pelo i2ADS Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Como intérprete participou em trabalhos de diversos criadores e coletivos ligados às artes plásticas ou performativas, como por exemplo Estrutura (Cátia Pinheiro e José Nunes), Mara Andrade, Miguel Pereira, Isabelle Schad, Joshua Sofaer, Cildo Meireles, Tino Seghal, Peter Bebjak/Juraj Korec, Jean-Marc Heim, Ronit Ziv, Gary Stevens, Simone Forti, André Guedes, E. M. de Melo e Castro, Joana Providência, João Paulo Seara Cardoso, José Caldas, Pedro Carvalho, Ana Figueira, Isabel Barros e Né Barros. Atualmente frequenta o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes (Universidade de Coimbra).