Com a atribuição de duas medalhas de Grau Ouro, ao Centro Social Bem-Estar de Rates e Cooperativa da Póvoa, e a medalha Grau Prata ao empresário Américo Campos, a Câmara Municipal distinguiu, na sexta-feira, as instituições e uma personalidade, no dia em que a Póvoa de Varzim assinalou 50 anos da elevação da Póvoa de Varzim ao estatuto de Cidade.
Na cerimónia realizada no Teatro Garrett, Aires Pereira, presidente da Câmara, saudou as presenças de Arriscado Amorim e o Alberto Eiras, presidente da Câmara e vereador na altura em que a Póvoa foi elevada a Cidade, em 1973. Também não deixou de lembrar José Azevedo, presidente do município entre 1978 e 1980, poveiro que faleceu no início da semana.
O edil aproveitou o momento para reafirmar que a Póvoa de Varzim tem definido o seu planeamento estratégico para a década, no conceito da Cidade 15 minutos, e destacou que “o rumo que orientou a governação da Cidade neste meio século (mais notoriamente na sua segunda metade) é, comprovadamente, o rumo certo, porque confirmou a eficácia e a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento aqui implementado, que permite oferecer a residentes e visitantes a melhor relação custo/beneficio em termos de qualidade de vida”.
Já Afonso Pinhão Ferreira, presidente da Assembleia Municipal, também recuou no tempo ao recordar que “tinha 15 anos”, quando aconteceu este momento histórico para a Póvoa de Varzim. “Ao olhar pelo retrovisor da vida não tenho esse dia embaciado, bem pelo contrário. Lembro-me de sair do autocarro na Praça do Almada e ver muita gente na rua. Recordo-o com uma saudade que dignifica esse momento político-social, que colou um selo distinto nesta comunidade, a qual se tornou um dia de celebração, o Dia da Cidade”.
Dos distinguidos, o empresário Américo Campos foi apresentado pelos filhos Joana, Américo e Afonso, que sublinharam a solidariedade e companheirismo do homem, como enalteceram o percurso profissional do pai. Por sua vez, o homenageado disse estar honrado pela distinção em dia tão especial para a cidade.
Da homenagem à Cooperativa da Póvoa, o historiador Armindo Ferreira, citou o percurso da entidade que este ano vai comemorar em outubro, 75 anos de existência. Ao folhear os arquivos, Armindo Ferreira disse que os movimentos organizativos da lavoura no concelho começaram há 115 anos.
José Campos, presidente da Cooperativa, confessou a profunda gratidão de ter “neste momento ser o presidente da Cooperativa”, e nomeou cada um dos presidentes da direção ao longo de mais de sete décadas de existência. “O reconhecimento é mérito de todos os que passaram pela Cooperativa”, disse, ao afirmar, ainda, que a entidade e os seus associados “vão continuar a missão de produzir com segurança e os alimentos que são servidos à população”.
A última homenagem foi para o Centro Social de Rates. Paulo João, presidente da Junta de Freguesia, acentuou o ADN do Centro Social, “a solidariedade”, como a evolução de bem-estar para os utentes. Justino Craveiro, presidente da instituição, confessou “a alegria e orgulho” pela distinção. “125 deve ser celebrado por uma comunidade e agradecer a todos quantos permitiram estramos cá hoje, sempre com o propósito de servir a comunidade”, disse. Foto José Carlos Marques/CMPV.