As histórias familiares e memórias do Palacete Flores estão retratados no livro ‘O Palacete Flores: Memórias da minha Família e da Póvoa de Varzim’, de autoria de José da Costa Reis, bisneto do Comendador Flores, que decidiu construir o edifício icónico.
A obra foi apresentada na noite de sexta-feira, na Biblioteca da Póvoa, perante mais de uma centena de meia de pessoas, que quiseram conhecer um dos imóveis que marcou uma época na Póvoa de Varzim, entre os finais do século XIX e grande parte do século XX.
O Palacete, projetado pelo arquiteto Gonçalo Cruz, esteve edificado em terrenos que confrontam a Avenida Mouzinho de Albuquerque, com a Rua Ramalho Ortigão (onde se situa as Finanças), teve 3 andares, os quais albergava 40 cómodos (divisões), facto desenvolvido no terceiro capítulo da obra.
O livro foi apresentado por Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, professor catedrático da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. O amigo de “há 30 anos do autor” caracterizou a obra como “um livro que honra a família Flores, principal homenageada, e a Póvoa de Varzim”, e sublinhou que “este é um livro que está muito bem escrito e rico demais para ser lido”, concluiu.
Presente na sessão esteve Aires Pereira, presidente da Câmara, que recordou não só a presença do palacete na terra e a sua influência na urbanidade, mas também de outros edifícios que marcaram a Belle Époque na Póvoa de Varzim.
O livro é um registo memorialístico, com a explicação da história da sua construção e do quotidiano desta residência da sua família, enquadrando-a no contexto da época compreendida entre 1895 e 1978”. No ano de 1979 o palacete foi demolido. Fotos MAIS/Semanário e Associação Póvoa Ontem e Hoje.