No Agrupamento 408 – Nossa Senhoras das Candeias, em Terroso, “faz-se o que deve ser feito”. José Morim, chefe da quarta secção, explicou que a nova realidade obrigou a uma adaptação repentina. Sem atividades e com as reuniões impedidas, “a pandemia mandou os escuteiros um bocado abaixo”, mas o desejo é voltar ao que eram.
O movimento escutista está presente em Terroso há cerca de 60 anos, com fundação em maio de 1960. “Começou com poucos elementos, esteve em funcionamento durante mais ou menos dois anos e depois parou”, explica o chefe, o que se deveu à ausência dos dirigentes. Mas, “depois, começou outra vez”. Segundo José Morim, “Terroso andou aí muito tempo sem agrupamento oficial, sem estar inscrito, porque ainda tiveram uns anos para fazer isso”.
No entanto, quando o agrupamento se viu estável, cresceu a toda a força. Neste momento, conta com “mais ou menos 70 elementos no total”, entre elementos e chefes. Nesse número estão ainda incluídas duas “ex-caminheiras (a quarta e última secção, dos 18 aos 22 anos) que estão a fazer o curso de chefe”, mas, lamenta o chefe, “com dificuldades e atrasos por causa da pandemia”.
Normalmente, o agrupamento participava em festas da freguesia e nas suas atividades próprias, nomeadamente as reuniões e acampamentos. José Morim conta que, para o verão de 2020, aliás, estava agendada uma grande atividade, uma viagem “a um dos maiores centros escutistas a nível mundial, o Kandersteg”, na Suíça. Porém, em março o vírus entrou em Portugal e impediu-os de cá sair: “tivemos de cancelar, e este ano também não vamos conseguir; perdemos o dinheiro da inscrição, é um bocado triste”.
As reuniões tiveram de ser alteradas, “neste momento, estamos a fazer reuniões por videochamada” e, a nível da paróquia, “também parou muito”. A adaptação a um novo regime de escutismo, deixa uma “grande tristeza”. Sentimento este que é comum aos elementos, cujas idades vão dos 6 aos 22 anos, mas também aos mais velhos, aos dirigentes.
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