A Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro – PATRIPOVE – emitiu ao final da tarde desta quarta-feira um comunicado, no qual indica os passos dados por esta entidade quanto ao processo Póvoa Arena/Praça de Touros, “no seguimento das informações veiculadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim”.
Na nota enviada à comunicação social, a associação liderada por Odete Costa, afirma que “A PATRIPOVE intentou uma Ação Popular a qual ainda decorre e não tem qualquer sentença proferida” e acrescenta que “é, pois, mentira que exista decisão que já tenha decidido a ação em causa” e que este processo continua em tribunal e “está longe de estar terminado”.
Segundo a PATRIPOVE, “é mentira que a PATRIPOVE tenha intentado até à data qualquer providência cautelar, como também é mentira que a mesma tenha sido julgada improcedente pois que não pode ser improcedente algo que não existe”.
No entanto, a associação explica que “é verdade que, na Ação Popular, a PATRIPOVE suscitou junto do Tribunal uma série de ilegalidades referentes ao processo de decisão de demolição do edifício da Praça de Touros e da decisão referente ao projeto, financiamento e edificação do denominado Póvoa Arena”, e garante que “Se porventura tais decisões ilegais geraram prejuízos ao erário público quem foi autor das mesmas será o responsável pelas consequências dessas ilegalidades e não a PATRIPOVE”.
A terminar, a associação “repudia quaisquer atos ilegais e intimidatórios que tenham sido realizados, defendendo sempre a legalidade e o respeito por todos”, como garante que vai continuar a “defender a cultura e o património poveiro e levará até às últimas consequências, no tribunal, o apuramento das responsabilidades pelas ilegalidades cometidas em todo este processo”.