O PCP denunciou este domingo “dificuldades” em várias escolas do distrito do Porto, incluindo Póvoa de Varzim e Vila do Conde, e prometem apresentar propostas que permitam “a resolução dos problemas que são motivo de preocupação entre a comunidade educativa”, refere um comunicado da Direção da Organização Regional do Porto (DORP).
No caso da Póvoa, criticam “a contratação de dezenas de trabalhadores a ‘meio tempo’ ou ‘tarefeiros’ nas escolas Cego do Maio e Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim”.
Em Vila do Conde, dizem que faltam assistentes operacionais, “independentemente do rácio ou baixas médicas”. Deram também como exemplo os agrupamentos de Vila do Conde, no caso de alunos com necessidades educativas especiais, para dizer que há falta de professores, terapeutas, assistentes sociais, assistentes operacionais e psicólogos, bem como transportes adequados.
“No distrito do Porto, os problemas avolumaram-se com a situação epidémica. O traço geral é o da falta de pessoal, falta de condições de aprendizagem, limitações ao desenvolvimento das crianças e jovens, dificuldade na concretização de medidas de higienização, espaços encerrados, disciplinas com atividades limitadas, tempos de descanso em intervalos curtos, desorganização de horários”, resumem.
“Cada um destes problemas seriam resolvidos se houvesse uma opção política do Governo pela colocação efetiva de todo o pessoal necessário, não de acordo com rácios desatualizados e descontextualizados, mas sim de acordo com a realidade de cada escola”, afirmam.
A concluir, o PCP defende o ensino presencial com “medidas rigorosas que garantam segurança”, criticando “o contexto em que se avolumam pressões para o regresso ao confinamento geral”.