PCP de Vila do Conde aponta “subserviência da Câmara para com a Indaqua” após renegociação do contrato

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O PCP de Vila do Conde afirma que o presidente da Câmara “mantém uma postura de subserviência total do executivo camarário face aos interesses da Indaqua”, após conhecer o acordo anunciado na quarta-feira por Vitor Costa, em que os vilacondenses vão pagar menos pela tarifa da água.

Para o partido de esquerda “a subserviência dos sucessivos executivos na câmara face aos interesses da Indáqua, é de tal forma vergonhosa que a próxima negociação de tarifas, a manterem-se as contrapartidas leoninas exigidas, ainda acabará com a instalação da sede da Indaqua nos Paços do Concelho.

Os comunistas explicam no comunicado divulgado na sexta-feira, que “o executivo do PS ofereceu mais 35 milhões de euros de lucros garantidos à Indaqua com o prolongamento de 10 anos na concessão, prescindiu da receita das rendas a pagar pela Indaqua e passará a pagar as regas de espaço verdes”.

No entanto, e apesar do acordo que “a concretizar-se, representa um alívio mais que merecido e tardio para a população vilacondense”, o PCP de Vila do Conde continua a defender “o fim da concessão a privados e a gestão pública da água, única forma de garantir o acesso universal a um direito humano, com custos acessíveis e com gestão baseada nos interesses e nas necessidades das populações”.